quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Tenente Coronel NESTOR SILVA - F.E.B

Nasceu em 13 de junho de 1917. Foi praça voluntário em 1938, no 10º Regimento de infantaria em Belo Horizonte (MG), onde realizou o curso de Sargento.Após ser transferido para o 11º Batalhão de Infantaria (11 Bi) em São João Del Rei (MG), unidade que integrou a Força Expedicionária Brasileira (FEB), foi promovido à graduação de 3º Sargento e, posteriormente, à de 2º Sargento.
Embarcou para Itália em setembro de 1944. ao desembarcar em Nápoles, 15 dias depois, seguiu para a cidade de Pizza, onde recebeu armamento, fardamento e treinamento americano.Tomou parte em quatro ataques e comandou 18 patrulhas nas linhas inimigas.
No ataque á cidade de Montese, considerada a batalha mais importante da FEB, foi promovido ao posto de 2º Tenente - "Por ter se conduzido de maneira excepcional em todas as ações de combate que tomou parte, e revelado elevada capacidade de comando, promovo ao posto de 2º Tenente o 2º Sargento Nestor da Silva". Estas foram as palavras do General Mascarenhas de Morais - Comandante da FEB na Itália.
Terminada a 2º Grande Guerra Mundial. ao regressar para o Brasil, em fevereiro de 1946, foi matriculado na Escola Militar de Resende para frequentar o Curso de Oficiais da Reserva "COR", equivalente ao da Escola Militar, que foi concluído em maio de 1949.
Outros cursos:
- ESAO em 1961;
- Curso Básico de Paraquedista em 1964;
- Curso de Mestre de Salto em 1966.
Serviu sete anos consecutivos na Brigada Paraquedista e, em 1971, como Tenente Coronel, foi transferido para o Estado-Maior do Exército.No ano de 1972, solicitou transferência para a reserva renumerada.

Eu e Tenente Coronel Nestor numa homenagem a conquista de Monte Castelo em 2018.
Brasília-DF
Video da minha autoria em 2017, na ANVFEB/DF.
https://photos.app.goo.gl/JNfu9v5uQYS1ozRH7

Foi agraciado com as Medalhas:
- Medalha Cruz de Combate 1º Classe (destaque individual em combate);
-Medalha Sangue do Brasil
- Medalha de Campanha;
- Medalha de Guerra;
- Medalha do Pacificador;
- Medalha da Ordem do Mérito militar;
- Medalha de Mérito Paraquedista;
- Medalha Marechal Mascarenhas de Mora
is e
- Medalha de Ouro - 30 anos de serviço.
Em 1972, também concluiu a Faculdade de Adiministração.
É casado com Sra Niva da Silva e possui cinco filhos, dez netos e quatro bisnetos.
Atualmente, encontra-se vinculado à SIP 11 em Brasília (DF)
Fonte;
Verde-Oliva (Exército Brasileiro)
Brasília - DF Ano XLI Nº 220 (Especial) Junho 2013
Centro de Comunicação Social do Exército
Blog o Resgate FEB

11 comentários:

  1. Não entendi, segunda a história ele foi promovido até 2° tenente, porque vários artigos na internet sempre refere ao NESTOR SILVA como coronel e não como segundo tenente. É apenas uma dúvida de um comentarista que me levou a fazer essa pesquisa sobre este assunto e que até agora não conseguir entender. É lógico que no meu ponto de vista pessoal esse herói de guerra merece muito mais que uma insígnia de coronel.

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    1. Todos praças voltam da guerra com a patente de oficial, neste caso, 2º tenente. Após isso, vão se seguindo as promoções devido aos seus destaques, tanto por serviços prestados, tempo ou condecorações hopnrosas de guerra. Ele atualmente é Coronel, é o posto atualmente mais alto que ele pode chegar

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    2. Como o amigo acima disse, foi promovido em guerra de 2º Sgt para 2º Ten, depois por tempo de serviço até Cel. Abraços. O detalhe é que ele também fez o curso de oficial na AMA.

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    3. Pois é....pra entender, é necessário esclarecer as graduações militares. O primeiro posto é cabo, depois sargento, sub-oficial e Oficial (no caso, 2º Tenente).
      Depois, Capitão, Major, Tenente-coronel e Coronel.
      Depois (alguns poucos) chegam a General.
      Nem todos voltaram da guerra como tenentes, foram poucos os casos como o Sgt. Nestor, promovidos a oficial por ato de bravura.
      Esses heróis promovidos a Oficial, ainda tiveram que frequentar um curso de três anos, para seguir carreira.
      Nos anos 80, por Lei, os ex-pracinhas passaram a receber pensão de tenente. Tarde demais para alguns, infelizmente.

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    4. O caso do Nestor é algo raríssimo nas forças armadas brasileiras. Eles foi promovido de 2° sargento para 2° tenente no meio de uma batalha. O tenente havia sido atingido e morto no meio do combate e o Mascarenhas de Morais, por telefone, em meio a rajadas de tiros de todos os lados, o promoveu para 2° Tenente a fim de continuar a operação com um oficial em comando. Caso raríssimo na história militar brasileira.

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  2. Tive a elevada honra de fazer parte do Segundo Batalhão de Infantaria Paraquedista, do Regimento Santos Dumont, sob o comando do, na época, Major Nestor da Silva, em 1965.

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    1. Também tive essa elevada honra, na 5a. Cia, em 1965/1966/1967.

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  3. Como consigo falar com ele?

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  4. Isso sim, é ser um um Herói !!

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  5. Como faço para encontrar com o Coronel?

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  6. Quando cheguei na Brigada de Infantaria Paraquedista em 1967,ele foi quem me recebeu, já como major,travamos uma grande amizade até ele ir para reserva como tenente coronel.

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